As lavouras de milho da segunda safra em Sidrolândia, Mato Grosso do Sul, estão enfrentando condições climáticas desafiadoras, com chuvas irregulares e ataques de pragas, levando os produtores a temerem perdas significativas na safra deste ano.
O presidente do Sindicato Rural de Sidrolândia, Paulo Renato Stefanello, expressou preocupação com a situação. "Nossas lavouras estão experimentando um desenvolvimento desigual devido às chuvas irregulares. Algumas áreas estão apresentando bom crescimento, enquanto outras já estão enfrentando perdas consideráveis", disse Stefanello.
Stefanello, que é também produtor rural, compartilhou sua própria experiência, observando que enquanto na safra passada conseguiu uma média de produtividade de 123 sacas por hectare, este ano ele espera no máximo alcançar 100 sacas por hectare, se todas as condições necessárias forem atendidas.
Diante desse cenário desafiador, os produtores de Sidrolândia estão adotando uma abordagem cautelosa em relação às vendas. Embora os preços tenham melhorado na região, chegando a R$ 51,00 por saca, Stefanello ressalta que é essencial aguardar por uma melhoria nas cotações antes de comercializar, especialmente considerando as reduções na produtividade previstas.
Com o mercado oscilante e as incertezas climáticas, os produtores de milho em Sidrolândia estão buscando estratégias para minimizar as perdas e garantir alguma margem de lucro nesta safra desafiadora.
Confira a entrevista com o presidente do Sindicato Rural de Sidrolândia, Paulo Renato Stefanello, para o Noticias Agricolas
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