Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil.
Quatro meses após ser preso pela Polícia Federal com R$ 500 mil escondidos na cueca, o empresário firmou um contrato de R$ 15,8 milhões com o Ministério da Saúde. O acordo, celebrado em janeiro deste ano, tem validade de 12 meses e prevê a prestação de transporte aéreo ao Sistema Único de Saúde (SUS) na Terra Yanomami, região Norte do país. A informação é do site Metrópoles.
O empresário é dono de uma empresa de Táxi Aéreo e é casado com uma deputada federal, que integra a base de apoio ao governo Lula na Câmara. O empresário foi detido em setembro, acusado de envolvimento em um esquema de compra de votos.
Nas redes sociais, a esposa do empresário exibe proximidade com o atual ministro da Saúde, Alexandre Padilha (PT), e com a ex-ministra Nísia Trindade.
Procurado pela reportagem, o Ministério da Saúde não se pronunciou. Já a empresa de táxi aéreo alegou que a operação da PF foi “ilegal” e afirmou que o empresário obteve decisão judicial favorável que garante sua liberdade.
A empresa também informou ter entregue toda a documentação solicitada às autoridades para comprovar a suposta ilegalidade da ação policial.
O caso segue sem manifestação oficial da pasta da Saúde.
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