Horário de verão foi descartada para este ano de 2024 mas poderá ocorrer em 2025

Na última quarta-feira (16), o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciou que o governo federal não irá retomar o horário de verão em 2024. No entanto, o ministro deixou em aberto a possibilidade de que uma medida possa ser adotado em 2025, dependendo das situações. A decisão foi tomada após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto, onde Silveira apresentou um parecer técnico sobre a presidência

Conforme adiantou a CNN, a proposta do Ministério de Minas e Energia para não reintroduzir o horário de verão neste ano foi reforçada por dados apresentados pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), que havia sugerido uma mudança como uma forma de economia financeira. Em um relatório anterior, o ONS estimou que a reintrodução do horário de verão poderia resultar em uma ecologia

Apesar disso, Silveira ressaltou que o horário de verão só será retomado se for considerado “imprescindível”. O ministro criticou a decisão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que colocou fim à medida em 2019, afirmando que foi uma decisão “irresponsável”. Na época, estudos indicaram que a política não estava gerando economia significativa de energia, o que levou

A discussão sobre a possível volta do horário de verão surgiu em meio à grave estimativa que o Brasil enfrentou, considerada a mais intensa da história recente, conforme o Centro Nacional de Monitoramento de Desastres Naturais (Cemaden). O governo começou a avaliar a situação a partir de setembro, com a intenção de aliviar o consumo

O cenário atual de seca, classificado como pior nos últimos 74 anos, fez com que as autoridades repensassem estratégias para lidar com a crise hídrica e energética que assola o país. A decisão do governo reflete a necessidade de encontrar soluções que equilibrem o consumo e a preservação dos recursos naturais

A expectativa é que, com o avanço das investigações e novos estudos, o governo continue monitorando a situação e se prepare para possíveis mudanças em sua política energética. O retorno do horário de verão, portanto, permanece um tema em aberto, com a possibilidade de ser reavaliado nos próximos anos.