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MST pressiona governo Lula e cobra aumento de verba para reforma agrária de R$ 400 milhões para R$ 1 bilhão

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) anunciou que vai pressionar o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)

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Foto: Acervo MST

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) anunciou que vai pressionar o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) por um aumento no orçamento destinado à reforma agrária, passando dos atuais R$ 400 milhões para R$ 1 bilhão.

A demanda foi apresentada durante a Feira Nacional da Reforma Agrária, realizada até domingo (11) em São Paulo, e faz parte das reivindicações entregues a políticos da base governista que visitam o evento. O MST tem manifestado frustração com a lentidão do governo Lula na implementação de políticas agrárias.

“É necessário o aumento dos recursos para aquisição de terras e assentamento das famílias”, afirmou Débora Nunes, dirigente nacional do movimento, em entrevista à Folha de S.Paulo.

A atual dotação de R$ 400 milhões é considerada insuficiente pelo MST para atender à demanda reprimida por novos assentamentos e compra de terras para a agricultura familiar.

A cobrança pública ocorre em um momento em que o governo busca fortalecer o diálogo com o movimento, que historicamente compõe a base social do PT, mas tem demonstrado impaciência com os avanços considerados tímidos na área agrária, especialmente no tocante à desapropriação de terras.

O Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), responsável pela política fundiária, ainda não se manifestou oficialmente sobre o pedido de ampliação orçamentária.

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