Publicado em 28/11/2014 às 18:25, Atualizado em 13/09/2024 às 19:15
Em discurso na sessão ordinária do Legislativo Municipal, do dia 24 de novembro, Marcos Roberto (SD) questionou um dos argumentos que tem sido usados pela Prefeitura Municipal para justificar a transferência da cobrança pela coleta e tratamento do lixo para a conta de água dos cidadãos em Sidrolândia.
Um projeto de lei encaminhado pelo Executivo aos vereadores pretende desvincular a taxa do IPTU (Imposto Territorial Predial Urbano), que segundo a Secretaria Municipal de Finanças enfrenta uma inadimplência no patamar de 40% dos contribuintes.
Se o prefeito não dá nada em troca ele quer inserir mais tributos ao assalariado. Cuidado de nós que temos um salário baixo e me incluo nessa classe, com mais um imposto pagando. Enquanto isso, grande parte das pessoas que tem poder aquisitivo alto, sem pagar e aumentando essa inadimplência. Eu quero que o Governo me convença dessa situação para que eu vote contra os trabalhadores. Exijo uma discussão ampla dessa matéria, cravou Marcos, contrário a mudança na forma de arrecadar a taxa de recolhimento pelo serviço de coleta e tratamento do lixo em Sidrolândia.
Visão Diferente
O vereador Cledinaldo Cotócio (PP), por outro lado, se mostrou no Plenário favorável ao projeto de lei, por entender que a falha na arrecadação do IPTU tem feito a Prefeitura arcar com um investimento maior para viabilizar o serviço da concessionária, que é oferecido ao cidadão de forma pública.
Eu acho que o prefeito faz o certo em rever essa questão da taxa do lixo. Arrecada-se hoje apenas R$ 60 mil por ano, sendo que a Administração Municipal é obrigada a pagar pelo mesmo serviço um montante de R$ 120 mil por mês. O Ari mostra com esse projeto de lei mostra a atitude e coragem de um grande gestor. A taxa do lixo é um tem que há muito tempo deveria ter sido discutida.
David Olindo (SD), porém lembrou ao público na sessão que a arrecadação municipal precisa ser mais efetiva, além do debate sobre a transferência da cobrança da taxa de lixo para a conta de água.
Se não estão pagando o IPTU, 60% dos contribuintes hoje, com um aumento e outros tributos esse número depois sobre para 100% sem pagar. É preciso ter uma contrapartida. Onde vai o dinheiro? O que vão fazer com esse recurso. Aquilo que foi aprovado de repasse ao Hospital não foi repassado.
E como querem que o Hospital Elmíria Silvério Barbosa funcione? Sabe quando que o povo paga imposto? Quando vê benefício, relatou.