Publicado em 16/04/2015 às 09:47, Atualizado em 13/09/2024 às 19:19
Ivan Lopes de Andrade, acusado pelo homicídio de Walace Cardoso de Carvalho, policial militar, foi condenado pelo Tribunal do Júri a 4 anos de reclusão em regime aberto. O julgamento foi realizado na 2ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande, nesta terça-feira (14) e fez parte do mutirão da 2ª Semana Nacional do Tribunal do Júri.
Segundo a denúncia do Ministério Público, Ivan e seu comparsa, Michel Braga Kohiama, ainda forgido, teriam sido responsáveis pelo homicídio de Walace em 13 de março de 2005. O comparsa teria sido o executor do tiro, ao passo que o réu prestou-lhe auxílio, estando junto no momento do fato. O réu foi pronunciado por homicídio qualificado por motivo torpe, com recurso que dificultou a defesa da vítima, mediante concurso de pessoas.
No julgamento, os jurados, por maioria dos votos declarados, condenaram Ivan por homicídio simples, afastando as qualificadoras de motivo torpe e do recurso que dificultou a defesa da vítima, reconhecendo a participação de menor importância no crime.
A juíza presidente da sessão de julgamento, Denise de Barros Dódero Rodrigues, fixou a pena base em 6 anos de reclusão, e, como houve o reconhecimento de participação de menor importância, a pena foi reduzida em um terço, uma vez que a participação do réu, acrescentou a magistrada, não foi preponderante para a execução, mormente se não foi o executor do tiro contra a vítima e sequer estava armado, aliás, apenas estava junto com o outro réu, auxiliando moralmente, logo, evidentemente com menor intensidade.