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Acusado de matar agente penitenciário na Capital está preso e tem ligação com o PCC

Informação foi dada pelo governador, durante reunião com servidores

O assassino do agente penitenciário Carlos Augusto Queiros de Mendonça, de 44 anos, já está preso, informou o governador Reinaldo Azambuja, durante reunião na manhã desta sexta-feira (13) com representantes do Sindicato dos Servidores Penitenciários.

Ainda conforme informações do governador, o criminoso possui ligação com a facção criminosa Primeiro Comando da Capital e que as investigações do crime continuarão.?

“O crime organizado está enraizado em nossa comunidade e garanto que vamos tomar medidas urgentes para combate-lo. Vamos discutir com o governo federal medidas efetivas para acabar com sua força de atuação em Mato Grosso do Sul”, explicou Reinaldo Azambuja.

Uma reunião entre o governador e o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, será agendada na próxima semana. Nela serão discutidos projetos de ampliação de efetivo da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal na fronteira de Mato Grosso do Sul e apoio financeiro e logístico da União no combate ao crime organizado.

“Sozinho o Estado não possui capacidade para lidar com problemas tão complexos e que devem ser resolvidos com a participação efetiva da União”, afirmou Reinaldo.

Crime

Por volta das 5h de quarta-feira (11), um homem encapuzado invadiu o estabelecimento de regime aberto Casa do Albergado, localizado na região da Vila Sobrinho, e efetuou quatro disparos contra Carlos Augusto Queiroz de Mendonça. O assassino entrou pelo portão onde os presos são liberados para trabalhar.

Agentes pedem mais investimento

Ontem, cerca de 150 agentes penitenciários se reuniram na sede da Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen) para discutir a pauta de reivindicações ao governo.

Os servidores reclamam que a Lei não é cumprida. Segundo os funcionários, a lei determina que deve ter um agente para cada 5 presos, porém, no estabelecimento onde ocorreu o crime na quarta, havia somente dois homens para cuidar de 500 presos e nossa arma é apenas o apito, reclamou um agente.

Conforme uma agente penitenciária que não quis se identificar, a maioria dos servidores convocados passa em outro concurso e sai. Quando entrei, meu plantão tinha sete agentes, hoje somos em três, reclamou, afirmando que cerca de 40% dos chamados no último concurso já deixaram os quadros da Agepen.

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