Um cachorro invadiu uma casa e foi morto com um tiro de pistola por um investigador da Polícia Civil por volta das 15h desta terça-feira (23) na esquina das ruas Júlio Dittmar e 13 de Junho, no Bairro Monte Castelo, em Campo Grande.
A dona do animal passou mal em seguida e poderá ser indiciada por omissão de cautela.
Dois cães de porte médio, que seriam da mistura das raças pitbull com vira-lata, invadiram o terreno da residência do investigador Ortiz, como ele se identificou, na tarde de hoje. Um dos cães saiu e o outro entrou na sala, onde estava a mãe do policial, de 80 anos idade.
O cão começou a latir e ameaçar a idosa e uma cadelinha de estimação da família.
Ortiz ouviu o barulho e foi na sala para ver o que estava acontecendo. Ele viu o cão rosnando e agressivo. Ele contou que gritou com o cachorro, mas o animal não saiu e avançou sobre o policial. Ao se ver ameaçado, o investigador sacou a pistola e efetuou um disparo, que atingiu as costas do animal.
O cão caiu e morreu na entrada da residência.
O delegado Wilton Vilas Boas de Paula, titular da Decat (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Ambientais e Proteção ao Turista), o policial usou uma pistola para se defender e matar o cão.
A proprietária do cachorro é uma mulher de 65 anos, que foi ao local após o incidente. Ela passou mal ao ver o animal morto.
O caso será investigado pela 1ª Delegacia de Polícia, no Centro, segundo Wilton Vilas Boas. O investigador não deve responder criminalmente pelo caso porque a polícia entende que agiu em legítima defesa. Já a proprietária poderá responder por omissão de cautela.
Segundo um vizinho, que não quis se identificar, os cães são dóceis e vivem nas ruas do Bairro Monte Castelo. Ele contou que os animais saíram da casa 30 minutos antes do incidente.
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