Publicado em 23/06/2015 às 10:09, Atualizado em 26/10/2016 às 12:24
Professores que ministrarem aulas poderão ter atividade invalidada
Desde o dia 15 de junho em greve, professores da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) em assembleia nessa segunda-feira (22), juntamente com o Coeg (Conselho de Ensino de Graduação da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) decidiram pela suspensão do calendário acadêmico.
A decisão foi para preservar os alunos garantindo que depois do fim da greve possam refazer provas e entregar os trabalhos, afirma o diretor financeiro da ADUFMS (Associação dos Docentes da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), Marco Aurélio. Segundo informações 60% dos professores estão paralisados, de um total de 1.300 docentes distribuídos em dez campos no Estado.
Ao todo 16 mil alunos ficarão sem aula durante a suspensão do calendário acadêmico. E de acordo com Marco Aurélio professores que aplicarem trabalhos ou provas podem ter as atividades invalidadas prejudicando os acadêmicos. O calendário terá que ser estendido, mas no momento estamos discutindo o rumo da greve, e só com o fim poderemos fazer uma avaliação de como será feito este processo de reposição de aulas, afirma.
De acordo com o comando de greve nesta terça-feira (23) está marcada uma reunião à tarde no MEC (Ministério da Educação) para a discussão de uma proposta, que será avaliada em assembleia pelos docentes na quarta-feira (24). Ainda segundo Marco Aurélio na próxima quinta-feira (25) uma manifestação está marcada para ocorrer no centro da Capital.
Reajuste
Os professores e administrativos reivindicam um reajuste de 27% e reestruturação da carreira. O reajuste segundo o comando de greve é em relação à inflação de junho de 2011 a julho de 2016, este percentual deverá ser aprovado para a inclusão na LOA (Lei Orçamentária Anual) deste ano e aplicado a partir de 2016.