Publicado em 30/06/2014 às 07:13, Atualizado em 26/10/2016 às 10:03
Na convenção do PMDB, o candidato a governador Nelson Trad Filho chorou duas vezes, cobrou fidelidade partidária dos prefeitos e fez um apelo para que a candidata a senadora, Simone Tebet (PMDB), peça votos para ele. O evento aconteceu neste domingo (29), na Câmara Municipal de Campo Grande.
Nelsinho também pediu votos para Eduardo Campos (PSB). No mesmo palanque, estava André Puccinelli, que diz apoiar a reeleição de Dilma Rousseff (PT). O PMDB nacional apoia a reeleição da petista.
Ao pedir o apoio de Simone Tebet, Nelsinho lembrou de Lúdio Coelho e do pai dela. Lúdio pediu para quem votar nele, votar também no Ramez [Tebet]. Preciso muito de você Simone, afirmou.
E vai ter. Quem é Simone é Nelsinho. Quem é 151 é 15 e que é 15 é 151, respondeu a candidata ao Senado.
PT e Petrobras O candidato a governador do PMDB também não poupou o PT de críticas. Está na hora de tirar o PT de lá. Vamos tirar o PT de lá, afirmou, em referência ao governo federal.
Nelsinho disse ainda que há roubalheira na Petrobras e comentou o fato de ter menos tempo de rádio e TV em relação ao candidato Delcídio do Amaral (PT). É melhor ter 5 minutos de verdade do que 10 minutos de mentira, disparou.
Coloco não um ônibus, quero puxar uma locomotiva, prosseguiu. Nessa locomotiva, segundo Nelsinho, teria vagões de ética, desenvolvimento e defesa da família.
O peemedebista criticou também as conversas entre Delcídio e Reinaldo Azambuja (PSDB), que chegaram a ensaiar uma aliança. Estavam namorando e já se desentenderam. Um chamou de mau-caráter e o outro de ladrão, criticou.
Nelsinho lembrou ainda do pai dele (ex-deputado Nelson Trad) e dos pais de Simone (Ramez Tebet) e da vice Janete (Antônio Morais). Enquanto outros prometem hospital que nunca saiu do papel, o Antonio Morais concretizou a construção do Hospital do Câncer de Barretos, disse.
Já ganhou Visivelmente emocionado, Nelsinho declarou ainda ser vítima de ataques de toda ordem, tentativa de desestabilização, mentiras e intrigas, mas disse ter certeza de que irá vencer a eleição por conta do histórico do PMDB. Mato Grosso do Sul teve oito eleições diretas e em apenas três o PMDB não foi ungido. E nos três o PMDB não tinha candidato majoritário, afirmou.