Para honrar os compromissos do PAF e não receber a multa, a administração Reinaldo Azambuja assumiu parte da dívida do antecessor com a folha de pagamento, no valor de R$ 34 milhões montante que foi transferido para o exercício financeiro de 2015.
As três metas não cumpridas foram em relação ao superávit primário, entendido como a diferença entre as receitas e despesas não financeiras; privatização, permissão ou concessão de serviços públicos, reforma administrativa e patrimonial; e despesas de investimento em relação à Receita Corrente Real.
O Governo do Estado aderiu ao PAF em 1997. O programa permitiu a renegociação das dívidas dos estados brasileiros, fazendo da União seu credor. Desde então, todos os anos é feita uma repactuação com a União, desde que cumpridas as seis metas estabelecidas no exercício anterior.
Para compensar os desequilíbrios causados pela gestão anterior, o governador Reinaldo Azambuja explicou que vem adotando medidas para enxugar os gastos com a máquina pública. Além de reduzir seu salário pela metade, diminuiu o número de secretarias e o custeio das pastas (corte de 20% dos gastos nas fundações, autarquias e secretarias e 25% nos contratos) e reduziu o número de cargos comissionados, entre outras ações.
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