Há tempos os guardas municipais não atuam exclusivamente na proteção dos prédios públicos, mas também na segurança pública.
E desde ontem, mais uma função foi incorporada: a de abordar usuários do transporte coletivo de Campo Grande. A prefeitura decidiu aumentar o número de guardas que vão atuar na segurança dos terminais de ônibus e, com isso, os agentes que já estão autorizados a portar armas de fogo, armas de choque, aplicar multas de trânsito, apreender veículos, e ainda acompanhar via videomonitoramento qualquer ilícito que ocorra na região central, agora também começarão a fazer a chamada abordagem seletiva nos passageiros dos ônibus. A medida começou a valer ontem.
Cerca de 80 agentes zelavam os oitotransbordos da Capital e agora, o número pode chegar a 200 até o começo do mês que vem. Para o município, a medida era urgente - a depredação nas plataformas de transporte público custa mais de R$ 12 mil por mês - e para os usuários, apesar de necessária, os superpoderes da Guarda Municipal - que tem sob sua atribuição inúmeros serviços - assustam.
O diretor de transportes da Agência Municipal de Trânsito (Agetran), Janine Bruno, responsável pela gestão e manutenção dos terminais, garante que 90% dos problemas nos espaços se dão por depredação e o vandalismo não tem limites: são furtadas lâmpadas, interruptores, fiação, torneiras, trincos de porta - qualquer coisa que possa ser levada.
Segundo a Secretaria Municipal de Segurança, o efetivo atual de 1.285 guardas municipais é suficiente para atender todas as demandas da prefeitura, inclusive as parcerias nas autuações de trânsito e o reforço nos terminais. Ainda há o objetivo de ampliar as ações do órgão com concurso público para 200 vagas para o próximo ano.
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