Publicado em 20/05/2015 às 13:03, Atualizado em 13/09/2024 às 19:20

Investigação de prefeito causa impacto temporário na Capital

Secretário Valtemir Brito declarou que projetos são prejudicados momentaneamente

Fagner de Olindo, Correio do Estado

Ao participar pela primeira vez de uma sessão comunitária da Câmara, o secretário municipal de Infraestrutura, Transporte e Habitação (Seintrha), Valtemir Brito, declarou nesta quarta-feira (20), no Bairro Jardim Noroeste, que o fato de o prefeito de Campo Grande, Gilmar Olarte (PP), ser alvo de investigação do Ministério Público Estadual (MPE) causa “impacto temporário” no andamento de todos os projetos da prefeitura.

Durante a sessão, Valtemir Brito explicou que o grande problema hoje é que o Governo Federal já anunciou cortes no seu orçamento e os ministérios estão definindo quais obras terão continuidade ou não. “Algumas ações estão em compasso de espera e estamos sem condições de apresentar novos projetos porque os ministérios ainda estão definindo seu orçamento”.

O secretário contou que dentre as obras que a prefeitura quer propor estão as que darão solução a problemas em pontes rurais e acesso a assentamentos. No entanto, ele não soube especificar outras obras que poderiam ter impacto por conta da redução do repasse de recurso federal.

DIVERGÊNCIA

O posicionamento do secretário dividiu a opinião de vereadores. O líder do prefeito na Câmara, Edil Albuquerque (PMDB), pontuou que a presença de Valtemir Brito na sessão comunitária garantiu a tranquilidade de que alguma coisa positiva poderá acontecer no bairro. Já o vereador Paulo Pedra (PDT) fez questão de cobrar a continuidade das obras da Praça da Juventude e o Ceinf do Serradinho, que estão paralisadas.

Orçada em R$ 3,5 milhões, a Praça da Juventude está em construção há quase dois anos, porém permanece cercada por tapumes e sem oferecer opção de lazer e prática esportiva para a comunidade.

O secretário Valtemir, por sua vez, rebateu dizendo que no caso da praça estão sendo resolvidas pendências jurídicas, uma vez que a empresa responsável pelo serviço não teve condição de continuar. “Isso é uma questão de honra na administração, assim como reiniciar e terminar outras obras que estavam paradas”, ressaltou.