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Me deu tapas no rosto, grudou no meu pescoço, diz namorada de lutador

A jovem, de 24 anos, contou que Rafael Martinelli Queiroz dava sinais de que não estava bem

Lutador de Jiu Jitsu dava sinais de que não estava bem psicologicamente (Foto: )

“Ele me agrediu, me deu tapas no rosto, grudou no meu pescoço, bateu nas minhas costas, mas graças a Deus eu consegui abrir a porta e sair correndo”, contou Carla Maiara de Medeiros Dias, de 24 anos, namorada de Rafael Martinelli Queiroz, 27 anos, acusado de invadir o quarto do hóspede Paulo Cézar de Oliveira, 49 anos, e matá-lo com cadeiradas na cabeça. O crime ocorreu na noite do último sábado (18), no Hotel Vale Verde, em Campo Grande.

Em entrevista ao programa Cidade Alerta, da TV Record, Carla disse que durante a semana inteira o lutador de Jiu Jitsu dava sinais de que não estava bem psicologicamente. Ela relatou que o namorado passou a semana inteira em ritmo acelerado e nervoso, mas nada que parecesse ser tão sério.

“Quando chegou em Campo Grande, a gente ficou onde ia ser o campeonato e ele começou a andar de um lado para o outro, dava bastante sinais de que não estava bem emocionalmente, psicologicamente e queria esperar o organizador do evento para conversar a respeito de um assunto que eu não sei qual é. A gente ficou aguardando e assim que ele conseguiu falar com esse organizador, eu vi que ele não estava muito bem e chamei para ir para o hotel porque ele precisava descansar”, contou.

Segundo a namorada, já no quarto do hotel, o lutador sentou na cama e começou a falar coisas sem nexo, que alguém o estaria perseguindo, que todo mundo tinha armado contra ele e que essas pessoas se veriam com ele.

Agressões“Nesses picos de nervoso, do nada, ele levantou da cama, começou a me ofender, me xingar e dizer que ele queria o filho dele. Eu disse seu filho está aqui, está tudo bem. Ele dizia não, você é isso, você é aqui, eu quero meu filho. Eu falei Rafael, você está ficando louco, olha as coisas que você está falando. Quando eu falei isso, ele veio para cima de mim, foi quando ele me agrediu, me deu tapas no rosto, grudou no meu pescoço, bateu nas minhas costas, mas graças a Deus eu consegui abrir a porta e sair correndo”, contou a jovem.

Na recepção do hotel, Carla, a atendente e um funcionário ouviram barulhos no segundo andar. “Quando ele desceu eu me escondi num murinho e assim que ele foi para o lado contrário ao meu, eu voltei para o hotel. Parece que foi ao ginásio, dizendo que todo mundo tinha armado contra ele. Ele estava psicologicamente afetado, não foi uma briga específica, falava coisas sem nexo, frases sem sentido, não olhava nos meus olhos. Estava completamente alterado psicologicamente”, descreveu a namorada.

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