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Mulher acredita que ossada achada em fossa é de filha morta em 2003

Ossos estavam enterrados há pelo menos 12 anos em MS, estima polícia.Próteses de silicone também foram encontradas durante escavação.

(Foto: Divulgação/Polícia Civil)

Uma mulher procurou a Polícia Civil, nesta segunda-feira (30), e disse que a ossada humana encontrada na fossa de uma empresa de Campo Grande pode ser da filha dela, que morreu em 2003. Havia próteses de silicone e uma calcinha com os ossos. O delegado Enilton Zalla acredita que o esqueleto estava soterrado há pelo menos 12 anos por conta dos vestígios.

Moradora de Sonora, cidade da região norte de Mato Grosso do Sul, a mulher contou que a filha dela morava na capital sul-mato-grossense com um homem que tinha um depósito de madeiras no endereço onde a ossada foi encontrada.

Ela procurou a Delegacia de Polícia Civil de Sonora para relatar o fato e deve prestar depoimento em Campo Grande na terça-feira (31). Zalla, que é plantonista da Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) de Campo Grande, disse que o esqueleto deve passar por exame de DNA também na terça-feira.

O casoO material foi encontrado por volta das 13h (de MS) de sábado (28) na avenida Tiradentes, bairro Taveirópolis. Zalla relatou que um empregado da empresa estava retirando areia da fossa quando achou a ossada a aproximadamente dois metros de profundidade. Os ossos estavam divididos em três sacos de ração de cachorro que tinham, na data de fabricação, o ano de 2003. Isso, conforme o delegado, indica a antiguidade do soterramento.

“Pela estatura da bacia, pelo tamanho do fêmur, pelo crânio, era uma mulher que não devia ter mais de 1,75 metro. Parecia que o crânio tinha sinal de pancada”, detalhou o delegado, destacando que a morte pode ter sido violenta.

A Polícia Civil e a perícia recolheram o material e o levaram para o Instituto de Medicina e Odontologia Legal (Imol). Zalla relatou que o silicone tinha número de série, fator que pode ajudar na identificação da vítima.

O caso será encaminhado para a Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídios (DEH). O delegado orienta que pessoas que tiverem parentes desaparecidos desde 2003 entrem em contato com a polícia pelo 190.

De acordo com Zalla, o proprietário da empresa declarou que mudou-se para o local em 2009.

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