Publicado em 20/05/2015 às 07:08, Atualizado em 13/09/2024 às 19:20

Prefeitura não apresenta proposta e professores entram em greve a partir de segunda

Categoria pede reajuste salarial e paralisação será por tempo indeterminado

Fagner de Olindo, Correio do Estado
Professores manifestaram por reajuste na Câmara Municipal (Foto: Ângelo Lourenzo)

Reunião entre secretários municipais e integrantes do Sindicato Campo-Grandense dos Profissionais da Educação Pública (ACP) terminou sem acordo e professores da Rede Municipal de Ensino (Reme) decidiram manter a greve na próxima segunda-feira (25), por tempo indeterminado.

Nesta terça-feira (19) os professores fizeram uma paralisação e 60 escolas ficaram sem aula. Uma reunião foi realizada durante a tarde entre representantes da ACP, o secretário Municipal de Administração e Educação Wilson do Prado, o secretário adjunto de Planejamento, Finanças e Controle Ivan Jorge, procuradora-geral adjunta Kátia Sarturi e vereadores da Comissão de Educação da Câmara Municipal.

De acordo com o representante sindical da ACP, Gilvano Bronzoni, foi oferecido para o presidente da ACP, Geraldo Gonçalves,  um cargo de secretário adjunto na Secretaria Municipal de Educação (Semed) para que a greve fosse suspensa. Por fim, a Prefeitura se comprometeu a estudar as finanças e apresentar uma proposta na próxima segunda-feira.

Lamentavelmente a negociação não avançou em nada e não existe garantia de que a Prefeitura vai arrumar o dinheiro”, disse Gonçalves. Caso a proposta seja apresentada, uma nova assembleia será convocada pela ACP para discutir se o professores aceitam ou não o acordo.

REIVINDICAÇÃO

Gonçalves ressaltou que a principal exigência dos professores é o cumprimento do piso nacional, que hoje é de R$ 1.917,78 para jornada de 40 horas semanais.