A intransigência da Prefeitura de Campo Grande pode fazer com que a Santa Casa perca uma ajuda de R$ 1,5 milhão mensais do Ministério da Saúde, além do perdão da dívida tributária de R$ 45 milhões
A reportagem informa que, como a prefeitura é a gestora plena da saúde no município, ela deve sinalizar positivamente para o ministério. Somente com esta sinalização, o recurso será liberado em parcelas mensais de R$ 1,5 milhões.
Presidente da Associação Beneficente de Campo Grande (ABCG), mantenedora da Santa Casa, Wilson Teslenco disse, durante entrevista coletiva na tarde de ontem que o secretário municipal de Saúde, Ivandro Corrêa Fonseca, já sinalizou anteriormente que é contra a liberação dos R$ 18 milhões anuais para o hospital. A justificativa até então apresentada pelo gestor é que o recurso anunciado pelo ministério para a Santa Casa é oriundo do Fundo Municipal de Saúde e não se trata de um dinheiro a mais. Ou seja, para ser repassado ao hospital, o dinheiro seria tirado de uma outra ação na área da saúde.
O principal problema é que, se a Santa Casa não conseguir os R$ 18 milhões e mais uma ajuda mensal de R$ 1,5 milhão da prefeitura ou governo do Estado, o hospital não vai conseguir honrar todos os compromissos financeiros e ficará impossibilitado de aderir ao ProSUS, lançado nesta semana pelo governo. O ProSUS prevê o perdão de dívidas tributárias das Santas Casas de todo o país.
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