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Sem repasse, Santa Casa atrasa salários, mas mantém atendimento

Mais de 3 mil funcionários estão sem receber

Sem recurso de R$ 19,7 milhões referente a maio, o presidente da ABCG (Associação Beneficente de Campo ,Wilson Levi Teslenco, diz que não foi possível realizar o pagamento de 3,2 mil funcionários da Santa Casa da Misericórdia.

O salário deveria ser pago nessa segunda-feira (8), no entanto, não houve nenhum posicionamento por parte dos os secretários de saúde estadual e municipal, Nelson Tavares e Jamal Salem, que adiaram a reunião com o presidente da ABCG, marcada para ontem, afim de definir o contrato de R$ 20, 7 milhões.

 Segundo Teslenco, o impasse sobre o recurso continua. O recurso foi solicitado na quarta-feira (3), para que fossem pagos os valores devidos, mas até agora nada. A Prefeitura diz que está esperando o Estado, que por sua vez, se omite em comprometer-se com algum contrato ou compromisso”, afirma.

O presidente da ABCG observa que sem o recurso, o hospital fica à mercê dos funcionários e fornecedores. “Ficamos sem poder controlar o comportamento dos fornecedores e colaboradores. O não pagamento compromete a relação que garantia o fornecimento e a prestação dos serviços”, explica.

Quanto ao funcionamento do hospital, Teslenco diz que até o mento nenhum setor foi prejudicado, mas não descarta a possibilidade de paralisação. “Foi dado prazo de 30 dias para que não voltasse a essa situação de não ter um contrato. Eu analiso isso como omissão, falta de responsabilidade e compromisso. Agora vamos tentar manter o sistema funcionando enquanto for possível”, pontua.

Uma nova reunião está entre a administração da Santa Casa e os secretários municipal e estadual de Saúde foi agendada para a próxima quinta-feira (11). O encontro será às 14 horas, na Assembleia Legislativa.

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