Publicado em 14/04/2015 às 15:20, Atualizado em 13/09/2024 às 19:19

Unidades lotam, MPE investiga e prefeitura diz que há 50 pediatras

Fagner de Olindo, Correio do Estado
Unidades de Pronto Atendimento lotam diariamente (Foto: Álvaro Rezende/Correio do Estado)

Motivo de críticas de pacientes nas últimas semanas, a falta de pediatras nas unidades de saúde da prefeitura de Campo Grande vem causando lotação nas unidades e esperas que ultrapassam 4 horas. Diante da situação, o Ministério Público Estadual (MPE) iniciou, nos últimos dias, uma série de inquéritos civis para apurar a falta de profissionais nas unidades de saúde.

Sem conseguir os atendimentos nos Centros Regionais de Saúde (CRS), Unidades Básicas de Saúde (UBS) e Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), pais e mães acabam recorrendo ao Centro Municipal Pediátrico (Cempe), que nos últimos dias tem atendido média de 600 crianças por dia.

O último inquérito aberto pelo MPE para apurar a falta de profissionais em unidades de saúde da prefeitura tem como alvo a unidade do bairro Zé Pereira. No local, além das equipes médicas, a apuração vai investigar a falta de equipamentos de atenção básica.

Enquanto a demanda aumenta e a crise volta a se instalar na pediatria da Capital, a prefeitura afirma que 50 médicos estão de plantão em toda a cidade nesta terça-feira.

Uma escala, inclusive, foi divulgada no site da prefeitura. À tarde, segundo a escala, haverá cinco médicos pediatras na UPA do bairro Coronel Antonino e outros quatro no UPA da Vila Almeida.

Nos bairros, os profissionais só atuarão à noite. No hospital infantil, nesta manhã há cinco médicos, no período da tarde e da noite serão três profissionais.