Publicado em 19/05/2015 às 14:59, Atualizado em 13/09/2024 às 19:20
Problemas no motor provocaram um incêndio em uma viatura do BPChoque (Batalhão de Choque da Polícia Militar) na tarde desta terça-feira (19), no Centro de Campo Grande. Os policiais que estavam no veículo disseram que o automóvel, modelo Frontier, havia saído ontem da oficina. O incidente, segundo eles, deixa a corporação sem viatura para serviço.
Os militares afirmam ainda que o utilitário é usado para grande número de atividades e culpam o desgaste pelo ocorrido. Segundo informações apuradas, o automóvel é da frota de 2003. A mais nova à disposição da corporação é de 2006.
Quando a fumaça começou a sair debaixo do capô, a equipe começou a buzinar para afastar os motoristas, liberando espaço para que eles parassem no canteiro.
As chamas foram apagadas com dois extintores, não sendo necessária intervenção do Corpo de Bombeiros. O trânsito só ficou prejudicado com a chegada do guincho, que ocupou duas pistas da via, em frente ao Rádio Clube. Com apenas uma das faixas liberadas, formou-se um congestionamento que se estendia por três quadras. Não há informações sobre as causas do incêndio.
Suspensão Problemas nos veículos usados pela PM (Polícia Militar) são conhecidos pelo governo, que tenta resolvê-los por meio do aluguel de automóveis. A prática, já usada em outros estados, facilita a manutenção e substituição dos carros e caminhonetes quando ficam velhos.
O valor a ser pago às empresas vencedoras pode chegar a R$ 6 milhões por mês. A Sejusp (Secretaria de Justiça e Segurança Pública) solicitou locação de 480 viaturas para atender a PM (Polícia Militar). Como se trata da modalidade registro de preços, a pasta não precisa necessariamente utilizar essa quantia de automóveis de uma só vez. A empresa vencedora irá fornecer os itens conforme a demanda.
Depois de ser aberto e publicado em Diário Oficial, o procedimento foi suspenso pela SAD (Secretaria Estadual de Administração) para correções.
Conforme o secretário de Segurança do Estado, Silvio Maluf, as empresas que estavam concorrendo ao certame pediram impugnação alegando que a licitação estava sendo direcionada, tendo em vista as exigências quanto à capacidade, potência e modelo.