A partir deste mês de agosto, a conta de luz ficará mais cara para todos os brasileiros. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) determinou que a bandeira tarifária passe para vermelha patamar 2, o nível mais alto da cobrança extra, o que representa um acréscimo de R$ 7,87 a cada 100 kWh consumidos.
O motivo alegado é a redução dos níveis dos reservatórios das hidrelétricas devido ao baixo volume de chuvas, o que obrigou o acionamento de termelétricas — energia mais cara e poluente. No entanto, críticos apontam que a crise atual reflete também falta de planejamento do governo Lula para ampliar a matriz elétrica e reduzir a dependência de condições climáticas.
O aumento da conta de luz reacende o debate sobre o custo de vida, já pressionado por alimentos e combustíveis caros. Entidades de defesa do consumidor acusam o governo federal de não adotar medidas de contenção e de transferir o custo das falhas do sistema elétrico diretamente para a população.
Parlamentares de oposição classificaram a medida como “mais um golpe no bolso do trabalhador” e prometem cobrar explicações do Ministério de Minas e Energia. Para eles, o aumento no valor da energia elétrica é sintoma de uma gestão que prioriza ajustes tarifários em vez de investir em soluções estruturais.
Enquanto isso, milhões de brasileiros devem sentir o impacto já na fatura deste mês, somando mais um desafio ao orçamento das famílias.
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