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Preço da carne bovina sobe mais que o dobro da inflação

Alimento ficou em média 17,6% mais caro neste ano, enquanto inflação acumulou alta de 8%

A carne bovina ficou, em média, 17,6% mais cara em Campo Grande, nos primeiros três meses deste ano, quando comparados os preços praticados no mesmo período de 2014. É o que apontam os dados do Núcleo de Estudos e Pesquisas Econômicas e Sociais (Nepes) da Anhanguera-Uniderp, que analisa mensalmente os preços de 14 cortes pesquisados em estabelecimentos da cidade. 

O índice representa mais que o dobro da inflação acumulada nos últimos 12 meses na Capital, de 8,08%, conforme o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), medido pela mesma instituição.

Entre os itens avaliados, o que mais se sobressaiu no levantamento pelo preço nas alturas foi o fígado – comercializado pelo preço médio de R$ 7,31 no primeiro trimestre do ano passado, o quilo do miúdo disparou e agora está em R$ 11,11, majoração de 51,9%.

Em uma simulação, significa que neste ano o campo-grandense está pagando o valor de três quilos de fígado de um ano atrás (R$ 22,00, em média), porém, levando para casa um quilo a menos do produto, em uma mostra da escalada de preços que encareceu um dos principais produtos consumidos pelas famílias campo-grandenses de forma mais acentuada no ano passado, por causa do estoque reduzido de rebanhos e impacto das exportações, conforme analistas do mercado de gado de corte. 

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