A conta de luz dos brasileiros deve pesar ainda mais no bolso em 2025. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) revisou a projeção de reajuste médio das tarifas de energia, que passou de 3,5% para 6,3%. O aumento é quase o dobro do previsto anteriormente e supera a expectativa de inflação para o ano, estimada em 3,9% pelo Banco Central.
Segundo a Aneel, o principal motivo para a alta está relacionado ao aumento dos custos de geração e transmissão de energia, impulsionado por encargos setoriais e variações cambiais que afetam contratos de compra de energia. Além disso, a necessidade de investimentos para expansão e modernização da rede elétrica também contribui para o reajuste.
Especialistas alertam que a elevação acima da inflação pode impactar diretamente a economia doméstica e o setor produtivo, já que a energia elétrica é insumo essencial para a indústria e o comércio. Com isso, há risco de repasse dos custos para os preços finais de produtos e serviços.
A previsão de aumento definitivo será confirmada no decorrer de 2025, conforme a Aneel realizar os processos de revisão tarifária junto às distribuidoras. Enquanto isso, consumidores e entidades de defesa do consumidor reforçam a importância do uso consciente da energia e de medidas de eficiência para mitigar o impacto nas contas mensais.
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