A previsão consta na proposta de orçamento enviada ao Congresso Nacional na semana passada, destacando uma série de medidas tributárias e o crescimento econômico como principais fatores para o aumento das receitas.
Segundo a projeção do Ministério da Fazenda, a receita corrente líquida deve alcançar 19% do PIB em 2025, o que representa a segunda maior marca da série histórica iniciada pelo Tesouro Nacional em 1997. Este percentual fica atrás apenas do recorde de 2010, quando atingiu 20,2%, e está bem acima da média histórica de 17,7%.
O aumento da arrecadação é impulsionado por ações como a retomada da tributação sobre combustíveis, mudanças no ICMS, e a taxação de “offshores” e apostas eletrônicas. Além disso, o crescimento do PIB, estimado em 2,6% para 2025, também tem contribuído para esse resultado positivo. Rogério Ceron, do Tesouro Nacional, afirmou que o bom desempenho da economia no segundo trimestre pode levar a uma revisão das projeções para o próximo ano.
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