Publicado em 29/03/2022 às 07:39, Atualizado em 13/09/2024 às 19:45
Profissão teve mais empregabilidade do que demissões nos últimos meses
A área da saúde atende um dos direitos básicos e necessários do ser humano. A manifestação da pandemia de Covid-19 por todo o mundo, em 2020, impulsionou o setor profissional que passou a ser requisitado ainda mais. Este impulso proporciona um cenário positivo para o mercado de trabalho. Entre as diferentes funções beneficiadas no campo, está a Enfermagem.
De acordo com um levantamento realizado pelo portal salario.com.br, nos últimos meses de 2021, pelo menos nove segmentos diferentes, mais contrataram enfermeiros do que os desligaram do quadro colaborativo. São eles:
atendimento hospitalar;
atendimento em pronto-socorro e unidades hospitalares de urgências;
locação de mão-de-obra temporária;
atividades de apoio à gestão de saúde;
atividades de associações de defesa de direitos sociais;
função ambulatorial com recursos para realização de exames complementares;
planos de saúde;
atividades de enfermagem;
outras ações de atenção à saúde humana.
As áreas mais exigidas ultimamente têm sido de enfermeiro intensivista; enfermeiro emergencista; enfermeiro geriatra; enfermeiros especialistas em controle de infecções e epidemiologia; enfermeiros em pediatria; e de atenção básica.
Atuação como autônomo
Mas além de poder atuar como colaborador fixo nas entidades, também existe a alternativa de seguir no ramo do empreendedorismo. Isso possibilita o trabalho voltado para a promoção da saúde, a prevenção e/ou na recuperação da mesma.
Desta forma, é viável trabalhar no sistema home care – atendimento a domicílio –, em consultórios particulares, cooperativas (terceirização de mão-de-obra), ou então, como consultores e/ou auditores. Dentro dessa perspectiva também é possível exercer a função no atendimento em eventos (dairy care), e na prestação de serviços especializados, como:
aluguel de equipamentos e comercialização de produtos hospitalares;
esterilização de material hospitalar;
clínicas de vacinação;
transporte de pacientes.
O Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), listou 10 verdades sobre empreender na Enfermagem:
1.A enfermagem é profissão autônoma, independente e não está submetida hierarquicamente a nenhuma outra profissão.
2. É direito do profissional de enfermagem ter consultório e realizar consultas de enfermagem, em todos os ramos de atuação da profissão.
3.Antes de começar a empreender, conheça a legislação relacionada ao campo de atuação que pretende explorar e estude sobre todos os aspectos que envolvem a operação comercial.
4.Defina em qual atividade você quer empreender, identifique quais problemas do público você pode solucionar e então saberá em qual negócio.
5.A zona de conforto e o sucesso não podem coexistir. Para empreender na enfermagem, é necessário muito trabalho e coragem para inovar.
6.Não pense somente na questão financeira. Pense em fazer um trabalho de qualidade, que ajude as pessoas e o retorno financeiro será uma consequência.
7.Busque ser o melhor e esteja sempre à frente da concorrência, pois isso fortalecerá sua marca e motivará o cliente.
8.Nunca pare de estudar, pois novos conhecimentos te proporcionarão posicionamento sólido.
9.Cabe privativamente à categoria o diagnóstico de enfermagem, com base nas respostas do paciente sobre o processo saúde-doença, bem como a prescrição das ações ou intervenções de enfermagem a serem realizadas.
10.Consultórios e clínicas de enfermagem são obrigados a fazer registro no Conselho Regional de Enfermagem (Coren) da jurisdição em que atua, com anotação da responsabilidade técnica e licenciamento do funcionamento.
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