Publicado em 24/06/2015 às 20:45, Atualizado em 13/09/2024 às 19:20

PME - Plano Municipal de Educação: - Ideologia de Gênero cabe ao Estado decidir? 

Brasil, onde falta água, quadro para escrever, professores, carteiras, ventilação, escolas e alimentação e não ficar se preocupando com o futuro dos hormônios de nossos filhos.

Felipe Zampieri Teruia, SidrolandiaNews
(Foto: Arquivo Pessoal)
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 O questionamento a ser feito antes de entrarmos no tema é: O que é a “Ideologia de Gênero”? Esta ideologia vem ao encontro com o pensamento de que afirma que ninguém vem ao mundo homem ou mulher, todavia, necessita edificar com suas peculiaridades uma identidade própria, singular durante a vida. O que seria o Gênero então? Este poderia ser uma edificação pessoal e moral, auto definida, onde as pessoas não poderiam ser identificadas como “homem” ou “mulher”, e sim, necessitariam de criar uma identidade própria. Algumas pessoas afirmam que esse papel de ser homem ou mulher, é de responsabilidade pessoal, e cada um decide como melhor a representa.

Para estas pessoas inexistem “homem” ou “mulher”, é ser humano escolhe a personalidade que deseja inventar. Amigo leitor obviamente você já tenha visto na televisão ou nas mídias sociais pessoas dizendo que a instituição família necessita de mudança em seus conceitos, pois a realidade de hoje é muito diferente de 30, 40 anos atrás e por isso necessita urgentemente oxigenar o tema no convívio familiar. Tenho observado que diariamente nova organização vem surgindo e assim semeando uma semente a qual pode destruir famílias que não tem esse mesmo entendimento. 

Exemplo disso, ontem enquanto esperava um professor das pós Graduação ouvir dizer: “Esse povo nada haver, estão fora de moda, precisam se atualizar com a nossa realidade e nos abrirmos para as novidades”. Em virtude do fracasso em não conseguir atingir um numero considerável de pessoas com esses argumentos, criaram artifícios para nos ludibriar, chamado de “Ideologia de Gênero”, que no meu pensamento pode ser mais grave. No ano passado centenas de manifestações envolvendo alunos, mestres, conselhos de pais e Mestres das escolas por todo o país, que passaram desde as pequenas cidades até as grandes metrópoles, com o objetivo de pressionar parlamentares dos seus estados a votarem a favor da retirada do chamado “Ideologia de Gênero” do “Plano Nacional de Educação”. 

Este ano a Lei 13.005, de 25 de junho de 2014, determina que o Distrito Federal e todos os Estados e Municípios do Brasil façam seu “Plano Estadual de Educação” e seu “Plano Municipal de Educação”, incluindo aí, novamente, a “Ideologia de gênero”. Como isso acontecerá? Isto ocorrerá nas Assembleias Legislativas do Brasil inteiro e nas Câmaras de Vereadores também, os respectivos parlamentares deverão aprovar estes Planos. Por isso, você necessita cobrar dos representantes estaduais e municipais e pedir que eles não incluam o termo “orientação sexual” e “gênero” da lei, e principalmente nas metas do Plano de Educação Estadual ou Municipal. O resultado desta inclusão refletirá em adotar a “Ideologia de Gênero” em milhares de escolas, seja ela de ensino publico ou particular. Portanto, a aprovação desta lei resultará que as nossas crianças, essas mesmo, que o poeta já dizia que serão o futuro do nosso país irão aprender por força desta lei que não existe distinção entre meninos ou meninas, e as nossas queridas crianças precisarão criar uma característica sexual particular. Para edificar essa característica própria elas receberão materiais didáticos destinados a “deformarem” sua identidade. 

E isso seria obrigatório, por lei. O que mais causa perplexidade no meu ponto de vista é que os pais que se opuserem, poderão ser criminalizados. Não tenho preconceito em relação à orientação sexual das pessoas, porém, tornar lei e obrigar as nossas crianças a criar características individuais em relação a sua orientação sexual na minha modesta opinião é um desrespeito do Governo. Penso que o Estado deveria se preocupar mais na qualidade do ensino publico nos rincões deste nosso querido Brasil, onde falta água, quadro para escrever, professores, carteiras, ventilação, escolas e alimentação e não ficar se preocupando com o futuro dos hormônios de nossos filhos.