Publicado em 27/09/2015 às 19:52, Atualizado em 26/10/2016 às 13:10
Até os ídolos são suscetíveis às falhas. Neste domingo, Rogério Ceni errou na saída de bola e, aos 47 minutos do segundo tempo, possibilitou que o meia Robinho balançasse as redes no empate por 1 a 1 entre São Paulo e Palmeiras. Após a partida, o goleiro saiu de campo dizendo que teve azar, mas os jogadores tricolores admitiram que ele não soube definir a melhor opção para o lance.
Essa bola é para quebrar, não é para sair jogando, declarou o atacante Alexandre Pato. É difícil comentar, mas até o próprio Rogério deve estar dizendo que o melhor deveria ser um chutão, concordou Michel Bastos, ressaltando que o goleiro não pode ser crucificado por quem estava de fora do jogo. Sempre saímos jogando. Agora fica fácil dizer que ele deveria ter dado um chutão, disse.
Ríspido, o técnico Juan Carlos Osorio procurou evitar qualquer comentário sobre o assunto. O futebol é de opinião. Você tem a sua [sobre a falha de Ceni]. Eu falei com meus auxiliares e não vou debatê-la. O ângulo que cada jogador vê a bola é diferente dentro de campo. Tenho minha própria opinião e me preocupo com outras coisas, declarou. Assim é o futebol. Creio que vocês [jornalistas] são todos do futebol. Uma coisa é comentar um resultado. Outra totalmente diferente é analisar o jogo.
O zagueiro Rodrigo Caio classificou a falha do capitão tricolor como uma anormalidade. Nós lutamos e batalhamos, mas tomamos o gol em uma fatalidade, disse o atleta, frustrado com o fato de o São Paulo ter perdido pontos importantes no Campeonato Brasileiro. É triste. O jogo estava na nossa mão e tomamos o gol em uma bobeira. Mas eu tenho muito orgulho de jogar com esses caras e demonstramos que temos um time forte.
Michel Bastos também lamentou o tropeço que impediu o São Paulo de tomar a vaga no G4 do Palmeiras, mas pediu para que a equipe deixe o desânimo para trás. O Tricolor terá na quarta-feira um duelo decisivo contra o Vasco, válido pelas quartas de final da Copa do Brasil. Vamos lamentar um pouco. É normal, mas vai chegar o momento em que precisaremos deixar isso de lado. Isso não pode nos abalar, concluiu.