Publicado em 04/03/2015 às 09:07, Atualizado em 13/09/2024 às 19:16
Administração estadual está criando uma estratégia para reduzir custos com folha de pagamento
O governo do Estado está criando uma estratégia para criar economia com despesas desnecessárias na folha de pagamento hoje é de R$ 460 milhões. Para isso, a Secretaria de Administração vai reformular a perícia médica e avaliar a situação dos 2.350 servidores cedidos para retornarem às funções de origem.
A reformulação da perícia médica surgiu quando no recadastramento identificaram o caso de um professor que estava afastada do governo por atestado médico, mas dava aula em uma escola particular.
Hoje a perícia médica é feita pela SAD e a Fundação deSaúde, mas vai ficar só com a fundação porque a maioria dos afastamentos é por atestado médico, explicou o secretário de Administração, Carlos Alberto Assis.
Outra situação que o governo vai rever é o caso dos 2.350 cedidos. Segundo o secretário, a maioria são professores e policiais militares. Se for necessário manter o servidor no cargo onde está, vai continuar. Mas se ele está num cargo administrativo ganhando muito além para a função, vai voltar aos cargos de origens, disse.
Carlos Alberto afirmou que os policiais hoje cedidos para diferentes poderes serão reavaliados para reforçar a segurança do Estado, uma das promessas do governador Reinaldo Azambuja (PSDB). Se não for estritamente necessário onde estão, voltar para fazer a segurança, pontuou. Isto porque o tucano está formando mais militares, mas mesmo assim não tem o número suficiente.
Na terça-feira (2), a SAD iniciou o recadastramento dos servidores para formar um banco de dados. Os funcionários serão divididos por profissão e o sistema vai levar outras informações, tanto número de telefone como o histórico profissional.
O titular da SAD entende que é necessário o governo criar o diálogo com os servidores. O governo é a maior empresa de Mato Grosso do Sul, tem potencial que não sendo está sendo utilizado porque não está comunicando, ressaltou.
O secretário contou que já percorreu todos os setores da administração estadual para conhecer a demanda dos servidores e se surpreendeu com o que encontrou. Muitos estranharam quando eu questionava a opinião sobre o sistema. Eles não estavam acostumados, mas eu percorri todos os setores e estou finalizando a planilha. Precisamos de servidores motivados, completou.
Aposentadoria Carlos Alberto disse que está preparando um planejamento para a defasagem de aposentadorias. A reposição, segundo o secretário, deverá ser feita com a realização de concursos públicos. Vamos fazer um planejamento de concurso para repor, resumiu.
O secretário aposta num levantamento a partir do recadastramento dos servidores.
Apesar disso, Carlos Alberto demonstrou conhecimento da idade média do quadro de servidores estaduais. O Estado vai completar 37 anos e numa houve um planejamento e o funcionalismo está envelhecendo, finalizou.