Ao contrário do que acontece na maior parte do Brasil, o trabalho irregular de crianças e adolescentes em Mato Grosso do Sul cresceu. O Estado ocupava a 22ª posição no ranking de maior percentual de casos de trabalho infantil em 2011, mas desde 2013, permanece no 11º lugar.
Os dados são da última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) do IBGE, e mostram que há quatro anos, havia 36.665 menores de idade em atividade irregular. Dois anos depois, o total estava em 45.125. Crescimento de 23%.
Os dados de 2013, que são os mais recentes, indicam ainda que dos 522 mil adolecentes ocupados no Estado, apenas 8,5 mil estavam regularmente contratados como aprendiz.
Tal situação reflete nos números da Justiça. Tanto que o Ministério Público do Trabalho de Mato Grosso do Sul (MPT/MS) abriu no ano passado 51 inquéritos para apurar denúncias de trabalho de crianças e adolescentes, quantidade que deve ser bem maior em 2015.
Isso porque só nos primeiros cinco meses deste ano, 31 inquéritos civis foram abertos, e a perspectiva do órgão é de aumento.
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