Publicado em 06/05/2015 às 14:00, Atualizado em 26/10/2016 às 11:57
Foi na terceira gravidez que veio o susto: mãe teve trigêmeos, todos garotos.Outra família, também de Itapetininga (SP), passou pelo oposto: 4 meninas.
Uma família de Itapetininga (SP) acumulou cinco filhos homens depois de tentar dar à luz a uma menina após o nascimento do primogênito. É uma loucura, se me perguntassem isso há 15 anos eu diria jamais, explica a comerciante Natália Cristina Caironi, mãe dos garotos. Mas foi na terceira gravidez que veio o grande susto: ela ficou grávida de trigêmeos, todos meninos.
De acordo com a mãe, depois do nascimento do primeiro filho, Henri Caironi, de 11 anos, a família acreditou que podia ter uma menina na segunda gravidez. A gente pensava em ter uma filha, mas não foi o que aconteceu, diz Natália.
Depois do Nicolas, de 3 anos, foi na tripla gravidez masculina que Natália desistiu da ideia. Nasceram então Enzo, Pietro e Heitor, que hoje têm um ano e oito meses. Agora, eles optaram por fechar a fábrica.
Com tantas crianças em casa, a comerciante ressalta que o filho mais velho e o marido não têm opção e também precisam ajudar nos afazeres domésticos e a cuidar dos pequenos. Cuido dos menores, pois sou bem paciente, conta o primogênito.
Caso contrárioJá para o eletricista Mário Wellington e a auxiliar de enfermagem Bruna Pereira Pinto, também de Itapetininga, a história foi inversa. Quando víamos o ultrassom, eu só ouvia o doutor me dar os parabéns por mais uma menina, revela Wellington, pai de quatro garotas.
A primeira filha do casal, Maria Eduarda, tem 9 anos. Foi quando na sequência veio Ana Luiza, de 6 anos; Mariana Vitória, de 3 anos; e Lorena, que vai completar um ano em 2015. Em todas, eles sempre tentavam engravidar de um menino.
Sempre pensei em ter uma filha, porque é o sonho de toda mãe mimar, passar o batom, maquiagem. Adoro essa vida, apesar de ter sido mãe tão cedo, afirma a auxiliar de enfermagem que engravidou pela primeira vez na adolescência.
Aos sorrisos, Wellington descreve as consultas que o casal teve que fazer nas quatro vezes em que a esposa ficou grávida. Cada gravidez era uma surpresa, tínhamos esperança de ter um menino. Eu até falava que o próximo seria o Juninho, comenta.
Apesar do esforço ser grande para cuidar de todas as filhas, Bruna fala da satisfação que sente em ser mãe das quatro crianças. O amor que a gente recebe é indescritível, sem elas eu não vivo, finaliza.