Um comunicado, informando sobre um suposto pacote de demissões, pegou os trabalhadores do Proinc (Programa de Inclusão Profissional) de surpresa na manhã desta segunda-feira (19). Quando chegaram ao pátio da Seintrha (Secretaria Municipal de Infraestrutura, Transporte e Habitação), por volta das 8h30, o encarregado teria mostrado uma lista com 250 nomes de empregados demitidos.
Os trabalhadores ficaram revoltados com a situação e afirmam que não receberam nenhum comunicado sobre a demissão, aviso prévio e a cesta básica que recebem. Aproximadamente 2 horas depois, eles foram chamados novamente e comunicados que a demissão havia sido suspensa.
“Estamos com um pé dentro e outro fora. Fomos informados que receberíamos só 16 dias de dezembro”, diz Sandra Ramona de Souza, 50 anos, e que trabalha há 4 anos pelo Proinc.
Os trabalhadores são contratados para prestar serviços na Seintrha, por meio da SAS (Secretaria Municipal de Assistência Social) e tem como um dos principais objetivos, promover a inclusão de pessoas que estão fora do mercado de trabalho.
Adrielle Souza da Silva, 24 anos, trabalha há 4 anos no Proinc e está gestante de 5 meses. Ela já é mãe de três crianças, sendo uma cadeirante. “É a minha única fonte de renda. Falaram que fui demitida e depois, chamaram de volta. Dos R$ 880 que é o salário, recebo em torno de R$ 400 sem holerite e não há informação sobre o que são os descontos”, reclama.
Aldo Barbosa de Oliveira está há 15 anos no programa e também reclama da falta de informação. “Mandaram a gente embora sem pagar nada e sem nenhuma justificativa. Agora, chamaram de volta, falando que não vai ser demitido”, afirma.
O Jornal Midiamax esteve na Seintrha, mas não foi autorizado a entrar nas dependências do órgãos para solicitar informações. A reportagem ainda tentou falar com os responsáveis, solicitando que a GCM (Guarda Civil Municipal) fizesse o contato, mas houve resposta.
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