Publicado em 02/10/2014 às 09:40, Atualizado em 26/10/2016 às 10:39
Os bombeiros localizaram na tarde desta quarta-feira, dia 1º de outubro, o 12º corpo de vítima do naufrágio ocorrido no dia 24 de setembro, no rio Paraguai, em Porto Murtinho. Duas pessoas continuam desaparecidas.
O corpo encontrado foi encaminhado para o Instituto de Medicina e Odontologia Legal (IMOL) e ainda não se sabe se é brasileiro ou paraguaio. Segundo informações do Corpo de Bombeiros, o cadáver estava próximo ao barco-hotel.
NaufrágioO barco-hotel Sonho do Pantanal naufragou durante uma tempestade com ventos fortes que atingiu a cidade.
Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), é possível que um tornado tenha atingido a região, provocando estragos e contribuindo para o naufrágio da embarcação.
Segundo o portal G1, vinte e seis pessoas estavam a bordo do barco-hotel Sonho do Pantanal. Havia brasileiros e paraguaios na embarcação. Doze pessoas conseguiram escapar, 12 corpos foram encontrados e duas pessoas continuam desaparecidas.
Desde domingo (28), as autoridades brasileiras suspenderam as buscas com mergulhadores na embarcação devido aos riscos que a ação oferecia. O trabalho, dos bombeiros brasileiros, é feito apenas na superfície do rio. A família do dono da embarcação tenta tirar o barco-hotel do rio. A primeira tentativa com cabos de aço fracassou.
Turismo de pescaO naufrágio aconteceu quando os turistas retornavam do último dia de pesca na região. Há poucos minutos de atracar, a aproximadamente 100 metros do cais, a embarcação foi atingida por uma tempestade e virou. Institutos de meteorologia apontaram que os ventos chegaram a 93 quilômetros por hora.
O grupo de turistas do norte do Paraná estava hospedado na chalana desde a última sexta-feira (19). Eles embarcaram na cidade de Carmelo Peralta, na fronteira do Paraguai com o Brasil. Esta foi a quarta vez que o grupo contratou os serviços da empresa para pescar no rio Paraguai.
SobreviventesUm dos turistas que sobreviveram, o agricultor Valdecir Fernandes Freitas, 47 anos, descreveu ao G1 como foi o acidente. O tornado veio de repente, passou e deixou a desordem dele. Passar por aqui agora, só de avião. Barco nunca mais. Agora rezamos para que os corpos dos nossos companheiros sejam encontrados, afirmou.