Publicado em 07/02/2014 às 14:37, Atualizado em 26/10/2016 às 08:58

Figueiró quer resposta do governo sobre conflitos

, AGêNCIA SENADO 

Em pronunciamento nesta sexta-feira (7), o senador Ruben Figueiró (PSDB-MS) voltou a cobrar uma solução do governo federal para os conflitos agrários envolvendo índios e fazendeiros em Mato Grosso do Sul. Segundo o parlamentar, que apresentou requerimento solicitando informações ao Ministério da Justiça sobre o processo de indenização aos proprietários da fazenda Buriti, no município de Sidrolândia, a omissão da Funai é uma das razões para a longevidade do problema.

Propriedades privadas foram invadidas e esbulhadas por indígenas, isso por influência danosa de ONGs de diversos matizes políticos e religiosos e, pasmem, com ação e omissão da Funai, disse Figueiró.

A fazenda em questão foi ocupada por comunidades indígenas, que reivindicam a área para ser transformada em reserva. Conforme o senador, os conflitos entre agricultores e indígenas se repetem em pelo menos outras 80 áreas em Mato Grosso do Sul.

TaquariFigueiró também pediu que o governo federal libere mais recursos para a obra de dragagem do Rio Taquari. O assoreamento do rio, que faz parte da Bacia do Alto Rio Paraguai, é considerado um dos maiores desastres ambientais do país e pode trazer sérios riscos ao Pantanal, segundo o senador.

A solução é fazer a dragagem do rio. Trata-se de um projeto que demandará recursos expressivos, mas que são necessários para salvar um dos ecossistemas mais importantes do planeta. Vamos continuar lutando para sensibilizar o governo federal a fazer investimentos necessários neste projeto, disse o senador.

GásFigueiró ainda reivindicou a instalação de uma separadora de gás no Mato Grosso do Sul. De acordo com o parlamentar, o gasoduto Brasil/Bolívia, que atravessa cerca de 600 km do território do estado, transporta atualmente cerca de 30 milhões de metros cúbicos de gás até estados do Sul e Sudeste, sem que haja aproveitamento residual no Centro-Oeste.

A construção de uma separadora de gás em território sul-mato-grossense, é vital para o meu estado, o Mato Grosso do Sul, e também, para o Mato Grosso, para Goiás, e até para atender à população do Distrito Federal, assinalou.