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Homem morto depois de sequestro tinha fama de brigão, diz polícia

Vítima tinha mais de 20 perfurações pelo corpo; delegado investiga autoria

(Foto: Alvorada Informa)

Thiago Gregorio, 33 anos, assassinado depois de ter sido sequestrado tinha fama de brigão, segundo informações apuradas, inicialmente, pelo delegado responsável pelas investigações. A polícia trabalha com a possibilidade de o histórico de desavenças em que a vítima era envolvida ter relação com o crime.

No corpo do homem, encontrado no início da tarde de ontem (12), no Rio Santa Luzia, em Nova Alvorada do Sul, havia mais de 20 perfurações, segundo a polícia, de instrumento perfurocortante ainda não identificado. A maior parte no pescoço e tórax. 

O amigo dele, identificado como Dieilon Lopes Mattos, 21 anos, foi sequestrado junto, mas recebeu apenas um golpe de coronhada e foi liberado pelos criminosos, o que evidencia que somente Thiago era o alvo.

De acordo com informações do delegado Christian Duarte, por enquanto, ninguém foi interrogado formalmente. Apurou-se que a vítima era envolvida em várias brigas. No dia em que foi morto [Thiago] havia saído de um aniversário e ido para o bar. Apuramos que era frequentador de bares, onde sempre brigava. Ainda não temos suspeitas de autoria, pontou.

Ainda conforme a autoridade policial, no estabelecimento onde o sequestro ocorreu há câmeras, cujas imagens deverão ser solicitadas para avaliação.

A outra vítima, Dieilon, é considerada a peça-chave para o esclarecimento do caso e ainda não prestou depoimento porque passa por atendimento médico. Segundo o delegado, o rapaz está na Santa Casa de Campo Grande sendo submetido a exames.

O CASO

Testemunhas relataram à polícia que os amigos estavam em um bar, na noite desse domingo (11), quando foram sequestrados. Os criminosos estavam em um veículo, de cor branca, e um dos ocupantes colocou os dois, à força, no carro e fugiram.

Thiago foi encontrado morto dentro de um rio, no dia seguinte. Apesar de o sobrevivente ainda não ter ido à polícia para revelar o que aconteceu, o delegado acredita que ele tenha sido agredido como maneira de intimidação e liberado porque não estava no alvo dos assassinos.

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