Publicado em 03/06/2014 às 16:11, Atualizado em 26/10/2016 às 09:51

Mãe tem complicações no pós-parto e médicos arrancam o útero de mulher

A família acusa o hospital de negligencia e erro médico

, UH News

A jovem mãe Priscila Rodrigues da Silva (21), há quatro anos estava casada com Everton Alvez Bonfim (23), e planejaram e sonharam juntos a chegada da primeira filha.

No dia 12 de maio a mãe internou na Maternidade Candido Mariano para dar à luz a uma menina saldável. De acordo com Everton a mulher fez todo o pré-natal com um ginecologista obstetra, e segui a risca as recomendações médicas.

Mas a mulher teve alta normal, mas devido complicações no pós parto e foi infectada por uma infecção hospitalar ela retornou novamente para a maternidade, sempre sendo atendida no PAM (Pronto Atendimento Médico).

Começa ai as primeiras reclamações, pois para a família os médicos plantonistas diziam que a infecção da mulher era grave, e o marido e as tias da jovem se perguntavam, “se é grave porque não leva ela para um quarto do hospital onde ela iria receber o atendimento médico especializado?”, ressaltou Everton.

Ainda o marido, contou que a esposa sempre era atendida por plantonistas e raramente a mulher recebia o atendimento do médico que fez o parto, ele conta que foi preciso levar a esposa mais de cinco vezes no hospital em questão de duas semanas.

Na última vez que foi preciso encaminhar a mulher com fortes dores abdominais, ela não voltou e passou pela segunda cirurgia, onde teve seu útero retirado, “eu tive acesso ao prontuário médico e lá estava escrito que foi retirado mais de um litro de pus da minha esposa”, relata o marido.

Depois disso a família resolveu transferir a mulher para o Hospital Regional Rosa Pedrossian, onde ela esta intubada, em coma induzido. Uma nova equipe médica esta cuidando da jovem onde seu quadro clinico é critico e corre riscos. Pois a jovem esta na UTI, com abdomem aberto protegido por uma manta especial.

A família disse que irá encaminhar o caso para Associação de Vítimas de Erros Médicos de Mato Grosso do Sul, que irá estudar o caso de Priscila e saber se realmente ela foi vítima de negligencia ou erro médico.