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Meteorologia prevê volume de chuva acima da média histórica durante o verão em MS

Estação começa neste sábado (21) e será marcada pelo forte calor e chuvas constantes

No próximo sábado (21), começa o Verão. A estação, marcada pelas elevadas temperaturas e as constantes chuvas, segue até o dia 20 de março de 2014. De acordo com o meteorologista Natálio Abrahão, os totais mensais de chuva para os meses de janeiro, fevereiro e parte de março podem ficar acima das médias históricas de cada região, com exceção da região oeste e noroeste de Mato Grosso do Sul. “No centro-sul, há ocorrência de complexos convectivos de meso-escala. Nos meses de dezembro, janeiro ao início de março, esses sistemas provocam grande volume de chuva em curto espaço de tempo, ocorrendo ameaças de enchentes e inundações”, alerta.

Conforme o prognóstico para o período, divulgado pela Estação Meteorológica da Universidade 

Anhanguera-Uniderp, a estação tem o maior regime de chuvas do ano. As temperaturas 

apresentam máximas acima dos 30 graus na maior parte do Estado.

“Devido ao intenso calor e alta umidade que se intensificam gradativamente no decorrer do dia, serão frequentes as pancadas de chuva no final da tarde, seguindo pela noite. Essas condições irão se reduzindo em meados de março. Em algumas ocasiões, ocorrerão raios e, excepcionalmente, queda de granizo no centro-sul do MS”, informa o meteorologista da Anhanguera-Uniderp Natálio Abrahão.

CalorA incidência de raios ultravioleta no Estado, até meados de fevereiro, deve ficar acima do índice médio, o que é prejudicial à saúde humana. “Portanto, cuidados na pele e olhos são essenciais”, reforça o meteorologista.

Ele lembra que as temperaturas máximas podem atingir valores elevados em função da forte radiação solar e da verticalidade dos raios com mais horas de sol. “É o chamado fotoperíodo, quando os dias são mais longos e as noites mais curtas. No verão segue a estação chuvosa até meados de março com algumas irregularidades em microrregiões tornando as culturas expostas a ameaças de excessos de chuva ou ainda, de estiagens anormais”, afirma Natálio Abrahão.

O período de chuvas e as temperaturas elevadas formam a combinação ideal para o alastramento dos focos de mosquitos e outros insetos. “Esta condição favorável prevê atenção às doenças tropicais especialmente a dengue, para pessoas, e a ferrugem nas plantas”, conclui.

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