O pecuarista de Mato Grosso do Sul tem além da imunização contra a febre aftosa, outra campanha de vacinação obrigatória, que vai contra a brucelose bovina. A aplicação do medicamento começou nesta semana, sendo prática obrigatória em todo o Estado, para as bezerras bovinas e bubalinas com 3 a 8 meses de idade, que devem receber uma dose da vacina.
O produtor deve aplicar e comunicar vacinação as autoridades sanitárias. Se não o fizer sofre penalidades.
A Agencia de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro) de Mato Grosso do Sul intensificou através de uma nova portaria a importância da vacinação dos rebanhos bovinos e bubalinos contra a brucelose. Bem como a indicação da aplicação, pois a vacina, se mal manejada, pode causar problemas em quem está manuseando.
A doença, também conhecida como aborto infeccioso, é considerada uma zoonose e é responsável por perdas econômicas para o produtor rural. O feto abortado contamina as pastagens e assim a doença se espalha rapidamente.
Segundo o chefe da divisão de defesa sanitária animal da Iagro, Luciano Chiochetta, a vacinação é a melhor forma de prevenção. Ainda segundo Luciano, o programa intensificou as normas, tornando a vacinação obrigatória em todo o Estado, para as fêmeas no periodo da idade.
Procedimentos e punições
Em caso de descumprimento, entre outras penalidades, o produtor ficara impedido de movimentar o rebanho, já que o Estado é exportador de carne bovina, onde a doença está sob controle.
A vacina só pode ser adquirida com o receituário de um médico veterinário, que é o responsável pela vacinação das bezerras. A vacina, se mal manejada, pode causar problemas em quem está manuseando e os animais que recebam a dose, devem ser correta mente identificados.
Depois do trabalho pronto, o produtor rural deve comunicar ao escritório da Iagro, onde sua propriedade rural está cadastrada.
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