Professores da rede estadual de ensino de Mato Grosso do Sul aprovaram início da greve a partir da quarta-feira (27). O governo ofereceu 4,87% de reajuste, mas a categoria rejeitou a proposta.
O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) avisou que vai entrar na justiça para tentar suspender a lei aprovada em 2013 pelo ex-governador André Puccinelli (PMDB) que previa aumento de 25,42% para os professores em quatro anos.
Reinaldo considera a lei arbitrária e inconstitucional, ainda assim se diz aberto ao diálogo e respeita a decisão dos professores.
Em entrevista à imprensa, Reinaldo observou que Mato Grosso do Sul tem o terceiro maior piso do País, atrás do Amapá e Distrito Federal, cujos recursos da educação são bancados pela União.
O presidente Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul), Roberto Botareli, afirmou que 100% dos profissionais devem aderir ao movimento. O governo já foi avisado [da paralisação], afirmou Botareli.
Além disso, Botareli disse que os pais dos alunos serão comunicados da greve por meio de cartas. A categoria também pede o cumprimento da lei que regulamenta a implantação do piso nacional por 20 horas e o pagamento de um terço da hora atividade.
A lei que regulamenta a implantação do piso nacional por 20 horas até 2018 foi aprovada em 2013, durante a administração de André Puccinelli. Além disso, informou que o estado paga o terceiro maior salário aos profissionais da educação do país e já propôs aos docentes dobrar os vencimentos até 2022. Com G1.
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