Publicado em 02/04/2014 às 23:18, Atualizado em 26/10/2016 às 09:26
Abastecimento até combustível transbordar pode causar danos ao veículo, diz deputado
Os frentistas que trabalham nos postos de combustíveis de Mato Grosso do Sul podem ser proibidos de abastecer os carros após o acionamento da trava automática de segurança da bomba de abastecimento. Um Projeto de Lei com essa determinação foi apresentado na manhã desta quarta-feira (2) pelo deputado estadual Junior Mochi (PMDB) na Assembleia Legislativa.
Mochi justifica que a iniciativa é baseada nas informações contidas nos manuais de automóveis vendidos no Brasil. O material indica que o volume máximo de combustível permitido em um tanque, para que não acarrete danos aos veículos, não é até sua capacidade máxima, e sim até o travamento da bomba. O que representa, no mínimo, 10% a menos da capacidade máxima do tanque.
Outro motivo para a proibição tem relação com o filtro instalado na boca de entrada do tanque. O equipamento tem a função de absorver vapores produzidos ali, impedindo que saiam para a atmosfera. Se há excesso de combustível, o filtro é inundado e acaba perdendo a capacidade de filtrar todo o vapor que passa por ele.
Conforme o texto da matéria, os postos de combustíveis terão, ainda, que afixar cartazes para alertar os consumidores com os seguintes dizeres: Para preservar o veículo e o meio ambiente, o tanque de combustível dos veículos deve ser preenchido até que ocorra o tratamento automático de segurança da bomba de abastecimento.
Multa
O descumprimento da medida implicará em uma multa de 10 Uferms, o equivalente a R$ 180,00, aplicada em dobro no caso de reincidência. (Com informações Portal ALMS)