Uma sétima morte foi confirmada por intoxicação por metanol. A vítima, de 25 anos, participou de um churrasco de família em Osasco (SP). Outras duas pessoas que estiveram na mesma festa — a companheira da vítima e o marido da prima dela — também morreram após o evento.
A confirmação veio no dia 22/10, com base em exames/toxicologia.
No estado do Mato Grosso do Sul, há investigação em curso de múltiplos casos de intoxicação por metanol. Segundo boletim do Ministério da Saúde:
O estado descartou 11 notificações e mantém 2 casos sob investigação, incluído um óbito ainda não confirmado.
Há pelo menos um caso suspeito no município de Sidrolândia, que elevou para cinco o número de casos em apuração no estado: dois em Campo Grande, um em Ladário, um em Rio Brilhante, e esse em Sidrolândia.
Em Mato Grosso do Sul, as amostras de sangue e urina foram enviadas ao Laboratório Central de Mato Grosso do Sul (Lacen/MS), mas até o momento nenhum exame confirmou contaminação por metanol.
Contexto e alerta:
O metanol é uma substância altamente tóxica que pode ser usada para adulterar bebidas alcoólicas destiladas. Seus efeitos variam de visão turva, insuficiência orgânica, até morte.
Diante da confirmação do sétimo óbito em São Paulo e dos casos suspeitos em Mato Grosso do Sul, especialistas e autoridades reiteram a necessidade de cautela com bebidas de procedência desconhecida, sem rótulo ou lacre seguro, ou vendidas por preço muito abaixo do mercado.
Próximos passos:
Laboratórios e vigilância sanitária devem confirmar ou descartar a presença de metanol nos casos em apuração.
A população deve ser informada sobre os riscos e instruir-se a evitar bebidas de origem duvidosa.
Em MS, o estado mantém antídoto e sistema de resposta pronto para eventuais casos.
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