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Aluno desmaia e tem perna quebrada após ser agredido em escola particular de Corumbá

Vítima chegou a perder a consciência com a força do impacto e teve fratura múltipla na perna esquerda, além de ter dois dentes quebrados e diversos hematomas no rosto

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Divulgação

Um aluno do oitavo ano do ensino fundamental, matriculado na escola Salesiana de Santa Tereza, localizada na região do Centro de Corumbá, acabou fraturando a perna e ainda teve diversos ferimentos no rosto, após ser agredido por um “colega” de turma na manhã desta quarta-feira (5). O caso foi registrado na Delegacia de Atendimento a Infância, Juventude e Idoso (DAIJI), e traz a informação de que o agressor, um jovem de 15 anos, teria atirado do segundo andar da escola, uma mochila contendo materiais escolares sobre a cabeça da vítima que descia a escada da unidade educacional, já no término da aula.

Ainda conforme o boletim policial, a força do impacto teria provocado a perda de consciência do adolescente que consequente ao fato, caiu ao solo ocasionando uma fratura múltipla na perna esquerda, além de ter dois dentes quebrados e diversos hematomas no rosto. Segundo os país da vítima, o aluno teria permanecido ferido no local por cerca de 30 minutos sem que a administração providenciasse o socorro necessário ao menino, até a chegada do pai, que realizou em carro próprio a sua remoção até o pronto-socorro que fica a apenas dois quarteirões da Escola.

Ainda de acordo com o boletim de ocorrência, a vítima relatou que o autor teria agido de forma premeditada, conforme relatos de amigos que presenciaram o fato, e que mesmo após observar os ferimentos ocasionados pela agressão, o autor ria da situação.

O caso foi registrado como Lesão Corporal Dolosa, quando o autor age com a intensão de ferir.

Procurada pela reportagem do Folha MS, o diretor administrativo do colégio Salesiano, Padre Oswaldo dos Santos, lamentou o episódio e confirmou a ocorrência do fato, classificando como uma “brincadeira de mau gosto”, por parte do agressor.

Realmente lamentamos o caso, porém de maneira alguma negamos socorro ao adolescente. Após o episódio o mesmo teria sido acolhido pelos funcionários da escola até a chegada do responsável, onde aí sim, foi decidido para aonde ele seria levado”, falou o padre.

Já em relação ao quanto a não ter sido acionado os serviços de atendimento móvel do Corpo de Bombeiros ou SAMU diante das necessidades médicas do aluno, o coordenador explicou que, “a escola adota a prática de prestar os primeiros-socorros e aciona os pais do aluno para que eles decidam para onde serão encaminhados os filhos. Toda essa procedência acontece após alguns casos de pais ou responsáveis não aceitarem que os filhos sejam levados até um atendimento médico, sendo eles os únicos a decidirem o local”, completou.

Próximo passo

O padre Oswaldo dos Santos, também informou que a partir de agora, o próximo passo a ser tomado é um diálogo entre a escola e os responsáveis do agressor, para apurar o ocorrido.

“Mas desde já nos colocamos a disposição das famílias, alertando que repudiamos esse tipo de comportamento entre alunos e que a família do jovem que praticou o ato terá que arcar com os gastos que o agredido necessite”, finalizou o padre.

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