O presidente da Assomasul, Pedro Caravina, agradeceu aos prefeitos e outros gestores públicos, como secretários municipais e vice-prefeitos, que foram a Brasília participar do movimento municipalista a fim de pressionar o Congresso Nacional a aprovar matérias de interesse dos municípios e buscar verbas extras junto ao governo federal.
Segundo ele, somente com a união de todos é possível garantir novos avanços em favor dos municípios.
Além da derrubada do veto presidencial que garantiu o encontro de contas entre a União e os
municípios das dívidas previdenciárias, Caravina aponta como importante a decisão do
governo de prometer liberar R$ 2 bilhões como forma de auxílio financeiro no fim do ano, dos
quais as 79 prefeituras de Mato Grosso do Sul terão direito a mais de R$ 29 milhões.
Na verdade, o movimento municipalista queria a liberação de R$ 4 bilhões, no entanto, o
presidente Michel Temer (PMDB-SP) não atendeu a reivindicação feita pela CNM
(Confederação Nacional de Municípios) e dirigentes regionais de entidades municipalistas.
Apesar disso, o dirigente considera fundamental a liberação de verbas extras por meio do FPM
(Fundo de Participação dos Municípios), no momento em que os prefeitos mais precisam de
dinheiro para honrar seus compromissos e fechar as contas, pagando principalmente o décimo
terceiro salário dos servidores públicos.
Caravina, que foi representado durante o ato pelo prefeito de Figueirão, Rogério Rosalin,
vice-presidente da entidade, também enalteceu o empenho da bancada federal que, segundo
ele, não mediu esforço no sentido ajudar os gestores públicos que foram a Brasília participar da manifestação.
“Precisamos continuar unidos, somente assim, pedindo apoio de nossa representação na
Câmara e no Senado e pressionando o governo é que alcançaremos nossos objetivos em favor de nossa população”, ressaltou Caravina, que integra o Conselho Político da CNM.
Favorável a adoção de um novo pacto federativo como forma de mudar a distribuição do bolo
tributário nacional, o presidente da Assomasul acredita que a boa relação institucional com
outros poderes é o melhor caminho para garantir novas conquistas em favor da proposta
municipalista.
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