A professora de história Ana Célia da Rosa, 58 anos, afirmou nesta quinta-feira (30/3) que o adolescente que matou uma educadora e feriu outras quatro pessoas com uma faca na Escola Estadual Thomazia Montoro “estava com raiva do mundo” e que sente dó do menor agressor.
Ana Célia foi uma das esfaqueadas pelo estudante de 13 anos e prestou depoimento no 34º DP (Vila Sônia), na zona oeste de São Paulo, no início da tarde.
A professora contou que, no momento, com a gritaria dos alunos, ela imaginava que Elisabeth havia passado mal.
“Quando cheguei lá, ela já estava caída. Achei que o sangue no chão era porque ela tinha caído e se machucado. Ele [o agressor] veio na minha frente e eu pedi ajuda para ele. Foi quando ele me deu a primeira facada. Foi aleatório. Quando ele me deu a facada na perna, eu falei: ‘Chega, pelo amor de Deus, chega’. Só reconheci o rostinho dele quando a coordenadora tirou a máscara dele”, relatou.
A professora foi salva quando outra colega, a professora Cinthia Barbosa, chegou na sala e conseguiu imobilizar o aluno. “O meu anjo da guarda não dorme, nunca dormiu e não vai ser agora. Espero que ele [o agressor] o encontre na vida dele assim como encontrei na minha.”
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