Até o momento, o homem que foi encontrado morto dentro da subestação da Energisa - concessionária responsável pela distribuição de energia em Mato Grosso do Sul - que pegou fogo na madrugada desta segunda-feira (5), não foi identificado. Isso porque, com o corpo totalmente carbonizado, as digitais foram prejudicadas. Agora, a identidade só será possível através da arcada dentária.
A 4ª Delegacia de Polícia Civil de Campo Grande investiga as circunstâncias do incêndio e a morte do suspeito. O delegado que está à frente do caso, Christian Molinedo, disse que até o momento nenhum familiar procurou a Polícia Civil.
A suspeita é que ele invadiu o local, que fica na Vila Progresso, na Capital, para furtar e, inclusive, um vídeo mostra o invasor mexendo nos fios que alimentam os geradores, momentos antes da explosão.
"A vítima fatal/autor teria feito um arrombamento, tipo buraco na cerca externa da rua Ari Coelho, e na concertina de segurança para acessar o local. Foi constatado que ele estava morto por carbonização no pé dos alimentadores de 13.800 volts", informou a Polícia Civil em nota.
O caso foi registrado como tentativa de furto qualificado com destruição ou rompimento de obstáculo, morte a esclarecer e dano qualificado se o crime é cometido contra o patrimônio da União, estado, município, empresa concessionária de serviços públicos.
Entenda - Duas explosões por volta das 4 horas desta segunda-feira chamaram atenção e assustaram os moradores da Vila Progresso e região. As chamas altas, fumaça densa na subestação de energia e clarões no céu foram registradas em vídeo. As imagens são impressionantes.
Mais tarde, após o Corpo de Bombeiros controlar o incêndio, um corpo foi encontrado queimado. Apesar de cerca de 40 mil consumidores terem ficado sem energia por aproximadamente duas horas, o serviço foi restabelecido pela concessionária.
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