Publicado em 25/10/2013 às 09:31, Atualizado em 26/10/2016 às 08:28
O MEC está preparando uma operação de guerra com Exército e Polícia Militar para aplicar a maior prova do Enem neste final de semana.
De acordo com informações divulgadas pelo Inep (Instituto Nacional de Educação e Pesquisa), do MEC, o exame vai envolver 648 mil pessoas, dentre coordenadores estaduais, municipais e de locais de aplicação, chefes de sala, fiscais e apoio.
É o maior número de pessoal de apoio já registrado.
Esses profissionais vão cuidar de 15,7 milhões de provas que foram embaladas em malotes com lacres eletrônicos. Isso permite que a abertura dos pacotes fique registrada.
O MEC está com cuidado redobrado após alguns episódios de vazamento do exame. O mais sério foi em 2009, quando algumas provas foram levadas por funcionários de uma gráfica de São Paulo, que tentaram vendê-la.
Outra preocupação é a correção da redação. No ano passado, um texto com boa nota trazia uma receita de miojo.
Neste ano, a pasta quase dobrou o número de corretores de redação: serão 9,5 mil.
O Enem é uma das maiores provas de avaliação de educação do mundo, explica Fernando Abrucio, professor e especialista em políticas públicas da FGV.
É uma logística enorme aplicar uma prova dessa dimensão simultaneamente em todo o país --ainda mais em um país tão diverso, diz.
De acordo com David de Lima Simões, coordenador geral de concepção e de análise pedagógica do Enem, a tendência é que o número de participantes do exame cresça a cada ano, conforme a prova vai ganhando importância no cenário educacional brasileiro.
Hoje, o Enem é usado na seleção de universidades e de programas federais como o Prouni (que dá bolsas em universidades particulares) e o Ciência Sem Fronteiras (que dá bolsas no exterior).
FIQUE ATENTO
Amanhã, os candidatos fazem, no total, 90 questões das áreas ciências humanas e ciências da natureza.
Os organizadores recomendam que os estudantes cheguem ao local de prova até as 12h (horário de Brasília).