Publicado em 15/12/2016 às 07:11, Atualizado em 13/09/2024 às 19:23

Comportamentos on-line que os internautas não devem ter

CLEIDSON LIMA,
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Divulgação

A internet, no início, não era o lugar mais amigável. Para se conectar era preciso uma tecnologia avançada, além de contar com internet discada, mais lenta e instável. Nesse período, o comportamento no que diz respeito à segurança não era o foco de todos os usuários. No entanto, hoje vivemos o mundo do Wi-Fi e das mídias sociais, no qual a conexão é tão fácil que crianças podem navegar pela rede em um tablet. Pode-se comprar, vender, realizar as transações bancárias, trabalhar e socializar on-line. Contudo, o ecossistema está repleto de criminosos.

Neste período em que tudo está conectado, é preciso mais do que nunca ter cuidado, já que as informações pessoais estão nas redes. Assim, o Correio INFO obteve com a Kaspersky Lab a lista com os sete comportamentos mais comuns e perigosos aos quais estamos suscetíveis todos os dias, ações que devem ser interrompidas imediatamente.

1 Confiar demasiadamente em Wi-Fi aberto. As redes Wi-Fi, de uma maneira geral, representam risco, começando com a confiança depositada na legitimidade dela. Por exemplo, criminosos podem criar um ponto de acesso Wi-Fi e nomeá-lo de maneira plausível, como “Wi-Fi aberto McDonalds” ou “Hotel Guest 3”. Caso tenha garantido que uma rede Wi-Fi aberta é o que parece, não significa que criminosos não estejam a espionando. Utilize as redes suspeitas da maneira mais segura: evite acessar os sites que requeiram inserção de informações de login e não faça nenhuma transação financeira. Nada de banco ou compras. Se possível, utilize uma VPN.

2 Escolher senhas simples. Os nomes de animais de estimação, aniversários, nomes de familiares e coisa do gênero caracterizam as piores senhas possíveis. No lugar disso, tente utilizar as opções difíceis de adivinhar e use o password checker da Kaspersky Lab como ferramenta para verificar se a senha escolhida é segura.

Uma senha confiável não precisa ser algo ilegível, como ML)k[V/u,p%mA+5m – algo completamente aleatório e que um usuário nunca lembrará. Experimente todas as técnicas de criação de senhas fortes e fáceis de memorizar.

3 Reutilizar as senhas. A pessoa finalmente achou uma senha incrível, forte como um touro, fácil de lembrar, difícil de descobrir. Adivinhe: não para por aí. O usuário vai precisar de mais senhas, porque, mesmo que diminua a chance de um hacker adivinhar sua senha, a possibilidade de suas informações serem comprometidas em um hack de base de dados ainda existe; por isso, não use a mesma senha para todos os seus cadastros.

4 Clicar em links recebidos por e-mail. Quem imaginou que enviar links por e-mails era uma boa ideia? Bem, muita gente – incluindo criminosos. Clicar em um link de spam ou phishing pode levá-lo automaticamente a um site que baixará malware para seu computador ou que pode até parecer familiar, mas roubará a sua senha.

Também não clique em links que servem apenas para atrair likes, como posts com mensagens como “curta e compartilhe para ganhar um smartphone!”. No melhor dos casos você não ganhará nada, mas é possível que esteja ajudando criminosos a validarem suas práticas.

5 Fornecer informações de login a qualquer um. A única forma de ter certeza de que ninguém mal-intencionado possa ter as suas informações é mantê-las para si mesmo.

6 Avisar a internet inteira que vai viajar. “Na praia por duas semanas – inveja?”; “Indo para o México de mañana!”; “Alguém pode cuidar do Rex enquanto fico fora por duas semanas?”; e fotos com geolocalização que mostrem onde foram tiradas. Mantenha essa informação apenas entre os amigos confiáveis – especialmente em mídias como o Facebook, que exibem a cidade de residência.

7 Aceitar as configurações de privacidade padrão das redes sociais. As mídias sociais fornecem opções de controle sobre o volume de informações que você transmite – para o público e para suas conexões; para terceiros, entre outros. Mas, se você investigar melhor, descobrirá que essas configurações podem mudar (como o Facebook) com certa frequência. Antes de registrar a nova conta, tire cinco minutos para dar uma boa olhada nas suas configurações de privacidade. Para contas já existentes, deixe de lado alguns minutos para confirmar se está compartilhando as informações apenas com quem quer.

Então, antes de postar algo para os seus amigos no Facebook, seus seguidores no Twitter, suas conexões no LinkedIn ou seja lá para quem mais queira transmitir, pense um pouco, só para ter certeza de que não está enviando a estranhos informações que possam ajudá-los a se passar por você ou prejudicá-lo de alguma forma.