O córrego Imbirussu, que margeia o frigorífico JBS no bairro Nova Campo Grande, está poluído devido ao derramamento de efluentes (detritos) provenientes da indústria.
Segundo o Imasul (Instituto do Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), o solo ao redor do córrego só estará completamente restaurado em 2030, ou seja, daqui a seis anos. O vazamento também é responsável pelo forte odor exalado pela planta frigorífica na região.
A JBS, uma das maiores processadoras de alimentos do mundo, foi multada em R$ 100 mil após fiscalização do Imasul flagrar a irregularidade ambiental em fevereiro deste ano. Entre as providências pendentes, destaca-se a necessidade de um projeto de recuperação para as áreas afetadas pelo extravasamento do efluente.
O programa de recuperação, iniciado em abril, prevê medidas como a identificação da vegetação afetada, início dos trabalhos técnicos e o monitoramento da área por meio do “pousio” – permitindo que a natureza se regenere. A previsão é que até abril de 2030, a área esteja completamente restaurada.
A JBS também enfrenta investigação por crime ambiental pela Polícia Civil, devido ao mau cheiro exalado pela unidade no bairro Nova Campo Grande. A promotora de Justiça Luz Marina Borges Maciel Pinheiro solicitou a apuração dos crimes previstos na Lei de Crimes Ambientais.
Até o momento, a JBS já recebeu multa de R$ 500 mil e foi obrigada a realizar melhorias para sanar o problema, que gerou protestos dos moradores insatisfeitos com o fedor persistente.
com informações midiamax
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