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Dia do orgasmo: o que é verdade e o que é lenda?

O Dia Mundial do Orgasmo é comemorado em 31 de julho e surgiu na Inglaterra em 1999

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Divulgação

 A comemoração era uma data informal entre donos de sex shops e se espalhou pelo mundo para promover um debate sobre a dificuldade que as algumas pessoas tinham de chegar ao ápice sexual. Com estímulos das áreas erógenas, as mais suscetíveis ao prazer sexual, homens e mulheres atingem o orgasmo, que dura segundos. Porém, ainda há alguns mitos e tabus que podem levar os hábitos sexuais das pessoas a trazerem consequências negativas.

De acordo com o urologista Dimas Antunes, um dos maiores mitos envolvendo o orgasmo é em relação à ejaculação. O orgasmo é a sensação de prazer e a ejaculação é a expulsão de sêmen, mas uma coisa pode acontecer sem a outra. A ejaculação sem a sensação de prazer ou vice-versa podem estar relacionadas a disfunções sexuais, como a ejaculação retrógrada, quando não há ejaculação, mas há a sensação do orgasmo.

Outro tópico que envolve lendas é a masturbação. “Alguns pacientes se estimulam de forma que, na hora de ter uma relação real, eles não conseguem se excitar tanto quanto quando estão sozinhos, o que pode levar a um transtorno”. Assim como a pornografia, a masturbação constate gera uma expectativa fora da realidade do que é a relação sexual entre um casal, pois há uma deturpação do que é uma relação saudável e a percepção da relação não condiz com o que realmente acontece em vídeos ou filmes eróticos.

A saúde da pessoa pode ser afetada diretamente pela quantidade de vezes que ela tem relações sexuais. Um estímulo excessivo e constante pode acionar um transtorno de ansiedade na hora da relação real, o que prejudica a ejaculação. “Tem que haver um equilíbrio psicológico, orgânico e imunológico na saúde para que a relação seja bem sucedida. Uma busca excessiva pelo prazer sexual pode causar tantas disfunções quanto a ausência dela, que também pode ser um sinal de depressão, transtorno obsessivo compulsivo ou de ansiedade”, explicou. De acordo com Antunes, a média geral de encontros sexuais saudáveis seria de duas a três vezes por semana.

Um estudo feito pela Universidade de Harvard demonstrou que homens que têm orgasmos com determinada frequência eliminam toxinas acumuladas na próstata que podem acabar causando câncer. A pesquisa realizada com 30 mil homens de idade, entre 20 e 40 anos, ao longo de 18 anos mostrou que aqueles que ejacularam 21 vezes por mês tiveram uma incidência menor da doença. “É um dado interessante, pois indica como ter relações sexuais está ligada a saúde da pessoa”.

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