O prefeito eleito João Doria (PSDB) negou recuos nas propostas e prometeu novamente governar para os mais pobres durante a cerimônia de diplomação nesta segunda-feira (19).
A cerimônia de diplomação, realizada pela Justiça Eleitoral na Sala São Paulo (região central), oficializou no cargo Doria, o vice-prefeito Bruno Covas (PSDB) e os 55 vereadores.
Doria e os vereadores não fizeram o discurso previsto no material entregue pela assessoria de imprensa do evento. O tucano conversou apenas um minuto com os jornalistas, quando foi perguntado a respeito das mudanças nas propostas de campanha.
"As propostas que foram apresentadas serão cumpridas. Serão ajustadas evidentemente à medida que forem sendo implementadas", disse.
Entre os recuos do tucano, a mais polêmica se refere à promessa de restabelecer as velocidades das marginais Tietê e Pinheiros em 60 km/h na pista local, 70 km/h na central e 90 km/h na expressa. Agora, Doria pretende manter os 50 km/h em parte da pista local e estuda limites de velocidades diferentes em determinados trechos da expressa.
"Temos a obrigação de ser bons gestores da cidade. E repito: governar para os mais pobres e mais humildes da nossa cidade", afirmou o tucano.
O clima protocolar da cerimônia só foi quebrado quando a Sâmia Bomfim (PSOL), eleita pela primeira legislatura, foi receber seu diploma com uma camiseta com os dizeres: "fora Temer". Parte do público começou a gritar o bordão, pedindo o afastamento do presidente Michel Temer (PMDB) enquanto outro grupo começou a vaiar a manifestação.
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