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Israel prende suspeitos de provocar incêndios; focos em Haifa são contidos

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Divulgação

A polícia de Israel prendeu nesta sexta-feira (25) 13 suspeitos de ligação com os incêndios florestais registrados no país ao longo da semana.

O premiê Binyamin Netanyahu afirmou nesta sexta que as chamas foram provocadas por "elementos com grande hostilidade a Israel".

"Ainda não podemos dizer com certeza que isso é uma ação organizada, mas verificamos várias células operando", afirmou Netanyahu. "Vão pagar um preço por esse terrorismo incendiário."

Segundo o ministro da Segurança Interna, Gilad Erdan, os suspeitos detidos pertencem a "minorias" e "têm motivação nacionalista", dando a entender que são palestinos.

As chamas começaram na manhã de terça (22) em localidades próximas a Jerusalém e, graças ao tempo seco e a fortes ventos, se espalharam para partes do centro e do norte de Israel, além de localidades na Cisjordânia.

Em Haifa, a terceira maior cidade do país, mais de 50 mil pessoas saíram de suas casas na quinta para evitar as chamas e passaram a noite em abrigos e vilarejos na região. Na sexta, os focos de incêndio na cidade já haviam sido controlados pelos bombeiros, e as pessoas deslocadas puderam retornar.

Nesta sexta, bombeiros trabalhavam para apagar as chamas em localidades ao redor de Jerusalém e no norte do país.

A Autoridade Palestina disponibilizou bombeiros para ajudar a combater os incêndios. Países como Rússia, Chipre, Turquia, Croácia, Grécia Egito e Jordânia também enviaram ajuda a Israel.

A atual sequência de incêndios em Israel é a pior desde 2010, quando chamas queimaram por quatro dias e deixaram 42 mortos. Na ocasião, o fogo só foi apagado após a mobilização de aeronaves de combate a incêndio de países tão distantes quanto os Estados Unidos.

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